“Estamos muito perto de ser o sindicato maioritário do Estado, a poucos passos de mudar a correlação de forças que nos permitirá travar a destruição dos salários e o agravamento das condições de trabalho no sector público”, indicou o secretário-geral da ATE Nacional.

O secretário-geral da ATE Nacional, Rodolfo Aguiar, apelou aos trabalhadores de todo o país para que continuem a aderir, uma vez que estão perto de ser a maioria no Estado após as transferências massivas dos últimos meses baseadas em taxas de paridade constantes abaixo da inflação assinadas pela UPCN e a falta de ações concretas contra demissões ilegais.

“Estamos muito próximos de ser o sindicato majoritário do Estado. Devemos continuar a aderir à ATE em todo o país. Estamos a passos de conseguir uma mudança na correlação de forças no sector público e isso vai permitir-nos pôr fim à destruição de salários e ao agravamento constante das nossas condições de trabalho”, disse o dirigente e acrescentou: “Durante 3 anos, data em que foi realizada a última contagem, a nossa entidade teve um crescimento constante mas nos últimos meses acelerou.”

“Há um grande número e em todos os setores de trabalhadores que chegam de outra entidade. Sem dúvida que este aumento está directamente relacionado com a passividade com que algumas lideranças do Estado se têm mantido durante estes meses de tanto ataque e ataques a todos os direitos dos funcionários públicos”, notou.

Aguiar destacou ainda que “algumas representações estão a ser fortemente questionadas e o que os trabalhadores pedem não é muito”. “Querem que os sindicatos onde fazem parte lutem e é isso que temos que continuar a garantir”, concluiu o secretário-geral da ATE Nacional.

A última certificação oficial realizada em 2021 mostrou 35% de trabalhadores da ATE sem considerar os trabalhadores civis das Forças Armadas, e segundo as pesquisas realizadas em todas as organizações hoje a distância com os demais sindicatos estaduais é mínima.

Foi encurtado nos últimos meses após os acordos conjuntos assinados pelo outro sindicato da Administração Pública Nacional, resultando em 1% para dezembro, bem como pela falta de reclamações nas ruas sobre demissões em massa.

Até ao momento, este ano, as empresas estatais nacionais perderam 39% do seu poder de compra em resultado das últimas negociações sistematicamente rejeitadas pela ATE.

Aguiar dirigiu ainda o apelo aos trabalhadores provinciais e municipais, entendendo que o ajustamento do governo nacional está a aprofundar-se naqueles distritos.

Refira-se que o Executivo Nacional exigiu dos governadores uma despesa pública consolidada de 25% do PIB, o que implica que os líderes regionais terão de cortar as suas dotações duas vezes mais do que já foi feito na Nação.

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/11/27/aguiar-convoco-a-seguir-afiliandose-a-ate-en-medio-de-un-masivo-pase-de-afiliados-desde-upcn/

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