Haverá mobilizações nas principais cidades do país, com modalidade a definir pela liderança provincial, “contra políticas de ajustamento, congelamento de salários, despedimentos em massa e tentativa de encerramento de organizações do sector público”.

O plenário nacional dos delegados da Frente Sindical do Estado e dos Sindicatos das Empresas Públicas – promovido pela Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) – definiu um novo “dia nacional de luta” para a próxima terça-feira, dia 30, “contra as políticas de ajustamento, congelamento de salários, demissões em massa e tentativa de fechamento de organizações do setor público”.

“Os sindicatos são chamados a tornarem-se numa verdadeira oposição a este Governo e ao plano de ajustamento que está a tentar levar a cabo”, disse o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, que também reiterou o apelo à greve e à mobilização esta sexta-feira, 19. na província de Río Negro antes da chegada do presidente Javier Milei a Bariloche para participar do Fórum Llao Llao.

Para o dia 30, haverá também mobilizações nas principais cidades do país, com modalidade a definir pelos dirigentes provinciais.

“O programa económico do Governo está a destruir-nos a todos. Não só está a deixar milhares de trabalhadores nas ruas e a destruir os salários dos funcionários públicos, reformados, homens e mulheres, como as condições de vida de todo o povo estão a deteriorar-se gravemente”, continuou a referência nacional.

Aguiar sustentou que “o plano de acção no sector público não pode ser travado” e acrescentou: “A violação de direitos é cada vez mais grave. A decisão de renovar novamente os contratos por apenas 90 dias traduz-se numa reprecarização de todos os trabalhadores do Estado.”

“Os governadores e prefeitos têm que acordar. Estão ferrando todas as províncias e municípios. Neste momento na Argentina enfrentamos uma partilha de perdas e uma nacionalização de lucros. As vendas caem e todos os impostos coparticipantes caem, enquanto um imposto nacional como o Imposto País é o único que apresentou um crescimento de mais de 300% ano a ano”, destacou Aguiar.

Na sessão plenária realizada nesta quarta-feira no anfiteatro Eva Perón da sede nacional da ATE – localizada na Avenida Belgrano 2.527, na cidade de Buenos Aires – os delegados avaliaram que, diante dos “repetidos ataques que as organizações estatais continuam a receber do Governo a nível nacional, foi necessária uma paragem prévia antes da mobilização de 1 de Maio e da greve geral de 9, convocada pelas confederações de trabalhadores e à qual o sindicato irá aderir.

ATE para em Río Negro antes da chegada de Milei

Para esta sexta-feira, 19, a ATE planeja realizar uma greve com mobilização na província de Río Negro antes da chegada do presidente Milei a Bariloche para participar do Fórum Llao Llao, junto com os empresários mais importantes do país.

“Milei deve ser declarado persona non grata assim que pisar em Río Negro e na sexta-feira os protestos deverão se multiplicar em toda a província”, disse o secretário-geral da ATE.

“O presidente vai se fechar em Llao Llao com os empresários mais ricos do país para planejar como eles continuarão a nos empobrecer e assumir o esforço de todos os argentinos. O problema da Argentina não são os pobres, o problema da Argentina são esses flagelos que se acumulam no Llao Llao e sua forma de acumular”, concluiu o dirigente.


Fonte: https://somostelam.com.ar/noticias/gremiales/el-frente-de-sindicatos-estatales-realizara-una-jornada-de-protestas-el-30-de-abril/

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/04/18/el-frente-de-sindicatos-estatales-realizara-una-jornada-de-protestas-el-30-de-abril/

Deixe uma resposta