Assembleias de bairro, organizações sociais, sindicais, culturais e políticas, entre outras, apelam à mobilização hoje perante o Congresso Nacional antes do início da apressada e quilométrica sessão para discutir a nova versão da Lei Omnibus.
Com informações de Somos Télam, La Izquierda Diario, organizações e redes.
Assembleias de Bairro, ATE, UTEP, FOL, Coordenador de Mudança Social, Unidos pela Cultura, Ademys, SiPreBA, APUBA-UBA, AGD-UBA, Insurgentes Aposentados, Unidos Contra Demissões, Aeronáutica-GPS, Assembleias Discas em Luta, Ni Una Menos, ATE-Conicet, ATE-SENASA, Institutos de Ciência e Tecnologia, Centro Estudantil da Faculdade de Filosofia e Letras UBA; Feministas de Abya Yala: Rede de coletivos feministas de Abya Yala ao Curdistão, entre outros, são alguns dos espaços, setores e organizações que anunciaram que se mobilizarão perante o Congresso nos dias em que a nova versão da Lei Omnibus será discutido.
📣 VAMOS AO CONGRESSO!
📍Segunda-feira, 29/04, a partir das 11hJuntamente com os diferentes sectores da comunicação e da cultura, apelamos à mobilização contra a delegação de poderes, a reforma laboral, a tentativa de privatização das empresas públicas e o avanço dos nossos direitos. pic.twitter.com/VHW1r2HiN5
— SiPreBA – Sindicato de Imprensa de Buenos Aires (@sipreba) 28 de abril de 2024
Entre as Assembleias de Bairro da CABA que, juntamente com outras organizações, apelam à mobilização perante o Congresso estão as de San Cristóbal-Constitución-Monserrat; A boca; Lugano; Praça Almagro; Balvanera; Parque Chacabuco; Parque Patrícios; Parque Avellaneda; Córdoba e Pueyrredón; São Telmo; Quartel; Vila Luro-Liniers; Rivadavia e Medrano; Scalabrini Ortiz e Corrientes; Praça Floresta Flâmula; Flores; Parque Los Andes; Vila Ortuuza; Boedo.
🔴 ABAIXO A LEI OMNIBUS
✊EM DEFESA DOS NOSSOS DIREITOS CONQUISTADOS
Na próxima segunda-feira será discutida na Câmara dos Deputados a nova Lei de Bases, que retira direitos a todos os trabalhadores, a todas as pessoas em idade de reforma e aprofunda um ajustamento para as mulheres pic.twitter.com/im4QDwJXmF— Frente de organizações na luta oficial (@FOL_oficial) 28 de abril de 2024
Além disso, a Assembleia da Deficiência na Luta; Unidos pela Cultura; Unidades Contra Demissões; Aposentados Insurgentes; Aeronáutica-GPS.
Na Zona Norte do GBA Unidxs x la Cultura Zona Norte; 3 de fevereiro; Quinta de Olivos; José C Paz; São Martim; Escobar; Os Troncos; Vice-reis; San Fernando e o Coletivo de Artistas do Noroeste.
Na Zona Oeste do GBA Moreno; Merlo; Liberdade; Pádua; Hummock; UNaHur; Ramos; A fé; Marcos Paz; Rodríguez; Mercedes; Casanova; Posto de Saúde Oeste; Ituzaingó; Cidadela.
Na Zona Sul, Quilmes; Lanús; Berazategui; Florêncio Varela; Lomas de zamora; Brilhou; Avellaneda.
Segunda-feira, 29, 13h. Todos ao Congresso
Não à Lei Omnibus
Vamos rejeitar a reforma trabalhista e o ataque às pensões
Abaixo o imposto de renda pic.twitter.com/aathhCBF4p-AGD-UBA (@UbaAgd) 26 de abril de 2024
Esta quinta-feira, o governo e os seus aliados alcançaram uma decisão por maioria, com alguma dissidência. Além de La Libertad Avanza, colaboraram na versão deste novo projeto da Lei de Bases o PRO, a UCR, a maioria do bloco Hacemos liderado por Miguel Ángel Pichetto, a Federal Innovation e os ex-membros da Unión por la Patria.
A sessão de hoje poderá durar três dias, o que preocupa o partido no poder sobre a possibilidade de terminar num novo fracasso.
Nessa linha, há entre os deputados do “diálogo”, colaboradores do governo, dúvidas sobre a capacidade do chefe da Câmara, Martin Menem, de evitar que a má gestão vivida em fevereiro se repita.
Além disso, resta saber a atuação do novo chefe do partido pró-governo, Gabriel Borononi, após o deslocamento de Óscar Zago.
Acontece que os blocos propuseram que a votação fosse por capítulos, e não seção por seção como foi feito em fevereiro, quando a primeira minuta da Lei de Bases obteve nos Deputados um voto favorável na geral que depois não prosperou no particular. aspectos, pelo que o partido no poder decidiu retirar a iniciativa.
Ao mesmo tempo, no Senado a situação é de total incerteza: os blocos não anteciparam como irão votar a Lei de Bases e o pacote fiscal que o governo quer aprovar.
Nesta segunda-feira, 29, nos mobilizamos no Congresso para manifestar nosso repúdio à Lei de Bases, que aprofunda a retirada dos direitos dos trabalhadores como um todo, ataca a soberania nacional e a defesa dos nossos recursos naturais. pic.twitter.com/WKypqSQRr0
—UTEP (@UTEPoficial) 27 de abril de 2024
Por sua vez, o presidente de extrema direita, Javier Milei, mantém publicamente uma posição ambígua.
“Jogue fora a lei de bases, faça o que quiser com a lei de bases, vamos conseguir tudo apesar da política”, disse o presidente na terça-feira durante seu discurso de uma hora no jantar da Fundação Libertad.
Apesar desta suposta indiferença do presidente, o partido governista mantém negociações com a oposição chamada de “diálogo” nos Deputados para conseguir a aprovação do novo projeto de Lei de Bases na Câmara.
Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/04/29/convocan-a-marchar-al-congreso-contra-la-regresiva-ley-omnibus/