O sindicato, a CTA, a UTEP e os movimentos sociais convocaram uma mobilização massiva no Congresso para a próxima quarta-feira, quando o projeto do partido no poder for discutido no Senado. Pablo Moyano garantiu que os legisladores têm “uma responsabilidade histórica”: “Ou se tornam heróis da Pátria ou traidores da Pátria”.
Com duras advertências aos senadores aliados ao Governo, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocou uma mobilização ao Congresso na próxima quarta-feira, num momento em que se discute na Câmara alta a chamada Lei de Bases.
“Vamos nos concentrar na Praça do Congresso para dizer aos senadores que ainda duvidam de seu voto, que pensem que eles têm uma responsabilidade histórica. Ou se tornam heróis da Pátria ou traidores da Pátria”, afirmou o vice-diretor do sindicato Pablo Moyano.
A mobilização será na próxima quarta-feira, 12 de junho, às 9h, em frente ao palácio legislativo. Moyano destacou que o apelo é para “todos os trabalhadores, aposentados e todos os setores da sociedade que serão afetados por esta lei”.
O anúncio foi feito após reunião da Diretoria do sindicato e durante conferência em que estiveram presentes representantes da CTA, da UTEP e da mãe da Fundadora Plaza de Mayo Línea, Taty Almeida.
Segundo Moyano, a decisão foi fruto de uma discussão dos comitês regionais da CGT que se reuniram no último fim de semana: “É uma necessidade e uma obrigação rejeitar esta lei que destrói indústrias na quarta-feira”.
O projeto que será discutido também “destruirá” a economia nacional “porque mais uma vez os trabalhadores vão pagar (o imposto de renda)”.
Durante seu discurso, Moyano também reivindicou no Dia do Jornalista “a luta dos camaradas de Télam, por capricho do ‘Exterminador do Futuro’”, disse em referência ao presidente Javier Milei que ontem se definiu dessa forma.
Devido a este facto, o sindicalista descreveu o chefe de Estado como “o motivo de chacota do mundo” que “finge ser estadista fora do país, mas aqui dentro perdeu todo o respeito”.
Durante a mensagem aos senadores de que na quarta-feira a partir das 10 terão que debater e depois votar na Câmara o projeto que já conta com metade da aprovação dos Deputados, Moyano esteve acompanhado do secretário-geral da SMATA, Ricardo Pignanelli.
“Se esta lei for aprovada teremos sérias dificuldades no mundo do trabalho e também sérias dificuldades para o povo argentino. Acreditamos que os interesses do nosso país são afetados”, afirmou Pignanelli.
Também estiveram presentes o deputado e dirigente da CTA Operária, Hugo Yasky; o chefe do La Bancaria, Sergio Palazzo; o Ministro de Infraestrutura e Serviços Públicos de Buenos Aires, Gabriel Katopodis; e representantes de sindicatos aeronáuticos que rejeitam a privatização da Aerolíneas Argentinas, empresa “que é uma obsessão dos governos de direita”.
Fonte: https://www.pagina12.com.ar/742892-la-cgt-llamo-a-marchar-contra-la-ley-bases
Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/06/07/la-cgt-llamo-a-marchar-contra-la-ley-bases/