Através de duas resoluções conjuntas entre o Ministério da Fazenda e o Ministério da Fazenda do Ministério da Economia, poderão ser emitidas Letras do Tesouro Nacional por até quase 5 bilhões e meio de pesos.
A Resolução Conjunta 37/2024 (07/04/2024) prevê a ampliação da emissão de “Letra Intransferível do Tesouro Nacional em Dólares Americanos com vencimento em 3 de abril de 2029” por até US$ 63.998.727. Por outro lado, a Resolução Conjunta 38/2024 (10/07/2024) prevê a emissão da “Leitura do Tesouro Nacional capitalizável em pesos com vencimento em 17 de janeiro de 2025”, por valor até o valor nominal original de US$ 5.400. 000.000.000.
É assim que funcionará a partir de agora, depois que Milei – através dos comunicados do ministro da Economia Luis Caputo e do presidente do Banco Central Santiago Bausilli – decidiu que parte da emissão de dívida, que antes era feita pelo Banco Central de a República Argentina, sem afetar diretamente os cofres do Estado, passará para o Tesouro Nacional.
Portanto, é o Estado, através do Tesouro, quem assume essa dívida e deve pagá-la. Como Milei garantiu que dará continuidade à sua política de Emissões Zero e Déficit Zero, o caminho mais curto e direto para cancelar a dívida será através de novos ajustes nas rubricas orçamentárias de despesas, que afetarão diretamente os trabalhadores, aposentados e os mais vulneráveis.
Recordamos como a dívida, apesar das trocas, das reestruturações e dos pagamentos, continuou a crescer. No final de 2001 a dívida chegava a 144 mil milhões de dólares, no final do governo de Cristina Fernández em 2015 ascendia a mais de 240 mil milhões. No final da administração Macri, em 2019, ultrapassava os 323 mil milhões em moeda norte-americana, passando para mais de 370 mil milhões no final do mandato de Alberto Fernández. No primeiro trimestre de 2024, sob o governo Milei, a dívida chega a mais de 403 mil milhões de dólares.
Fonte: https://www.redeco.com.ar/nacional/economia/40631
Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/07/12/el-gobierno-de-milei-nos-endeuda-por-segunda-vez-en-menos-de-una-semana/