Os números são até setembro de 2024. A atividade da construção caiu 24,5%. Os empregos registrados no setor caíram 15,9%.
A atividade de construção caiu 24,5% em relação ao mesmo período do ano anterior em outubro, segundo o Indicador Sintético da Atividade de Construção (ISAC) pesquisado pelo Indec. O acumulado dos dez meses de 2024 do índice da série original apresenta queda de 29%, em relação ao mesmo período de 2023.
Os dados de consumo aparente de insumos de construção em outubro de 2024 mostram, em relação ao mesmo mês do ano anterior, quedas de 51,2% em artigos cerâmicos sanitários; 34,9% em mosaicos graníticos e calcários; 32,9% em ferro e aço redondo para construção; 27,3% em concreto manufaturado; e 27,2% no restante dos insumos (inclui torneiras, tubos de aço sem costura e vidros para construção).
Também queda homóloga de 27% no gesso; 26,3% em tijolos vazados; 24,2% em pisos e revestimentos cerâmicos; 19,9% em cimento Portland; 16,6% em asfalto; 12,8% em gesso cartonado; 9,6% em tintas para construção; e 4,9% em cal.
Por sua vez, se forem analisadas as variações acumuladas no conjunto dos dez meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, observam-se quedas de 47,8% no asfalto; 42,6% em mosaicos graníticos e calcários; 42,3% em ferro e aço redondo para construção; 41,9% em louças sanitárias; 36,4% em concreto manufaturado; e 31% em pisos e revestimentos cerâmicos.
No acumulado também houve queda de 29,5% no gesso; 28,4% em tijolos vazados; 26,3% em cimento Portland; 24,4% em gesso cartonado; 23,5% sobre o restante dos insumos (inclui torneiras, tubos de aço sem costura e vidros para construção); 14,1% em limas; e 7,8% em tintas para construção.
Relativamente aos empregos registados na atividade de construção no setor privado, em setembro de 2024 este indicador registou uma diminuição de 15,9% face ao mesmo mês do ano anterior.
No acumulado janeiro-setembro de 2024, este indicador apresentou queda de 17,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A pesquisa qualitativa da construção mostrou que as grandes empresas do setor apresentam expectativas díspares quanto ao nível de atividade esperado para o período novembro de 2024 a janeiro de 2025.
Com efeito, 61,7% das empresas que realizam sobretudo obras privadas prevêem que o nível de actividade do sector não se alterará durante os próximos três meses, enquanto 20,8% estimam que aumentará e 17,5% que diminuirá.
Entre as empresas que se dedicam principalmente a obras públicas, 56% acreditam que o nível de actividade não se alterará durante o período de Novembro de 2024 a Janeiro de 2025, enquanto 25,0% acreditam que irá diminuir e 19,0% que irá aumentar.
As empresas que realizam sobretudo obras privadas e que estimam que a atividade no setor aumente nos próximos três meses apontam o crescimento da atividade económica (29,3%) e a estabilidade de preços (22,7%) como as principais causas.
As empresas que se dedicam maioritariamente às obras públicas e que estimam um aumento da atividade no setor nos próximos três meses apontam o reinício das obras públicas (23,7%) e a estabilidade de preços (21,1%) como as principais causas.
As empresas que realizam obras maioritariamente privadas e que antecipam que a atividade no setor irá diminuir nos próximos três meses apontam a queda da atividade económica (26,2%) e os elevados custos de construção (25,4%) como as principais causas.
As empresas que se dedicam maioritariamente às obras públicas e que estimam uma quebra da atividade do setor nos próximos três meses apontam como principais causas a quebra da atividade económica (24,7%) e os atrasos na cadeia de pagamentos (22,7%).
Relativamente ao tipo de obras que serão realizadas nos próximos três meses, as empresas que se dedicam maioritariamente a obras privadas distribuíram a sua resposta da seguinte forma: montagens industriais, 16,1%; edifícios industriais, 13,7%; outras obras arquitetônicas, 13,2%; edifícios comerciais, 12,7%; e residências, 11,3%; entre outros.
Por sua vez, as empresas que se dedicam prioritariamente a obras públicas responderam principalmente: obras rodoviárias e de pavimentação, 21,6%; outras obras de arquitetura, 14,1%; distribuição de água e esgoto, 12,7%; habitação 10,5%; e edifícios educacionais, 8,6%; entre outros.
Em relação à variação estimada para os próximos três meses no número de pessoal ocupado, permanente e contratado, entre os que se dedicam maioritariamente a obras privadas, 70,8% prevêem que não haverá alterações, 15,8% estimam um aumento e 13. 4% uma diminuição.
No caso dos empresários que se dedicam às obras públicas, 68% acreditam que não haverá alterações, 18% que irá diminuir e os restantes 14% acreditam que irá aumentar.
Ao identificarem políticas que incentivariam o sector, as empresas que realizam maioritariamente obras privadas apontam para políticas que visam a estabilidade de preços (27,5%) e as que visam a carga fiscal (24,8%), entre outras.
Os empresários da construção que realizam sobretudo obras públicas inclinam-se para políticas destinadas ao crédito à construção (23,2%) e às destinadas à carga fiscal (21,6%), entre outras.
Relativamente à evolução das necessidades de crédito para os próximos três meses, 39,2% dos inquiridos que se dedicam a obras privadas estimam que não irão mudar, 35,8% não tomam crédito e 20% acreditam que irão aumentar, entre outras respostas.
Entre os empresários que se dedicam às obras públicas, 40% afirmaram que não vão mudar, 31,0% acreditam que vão aumentar e 23,0% não contraem empréstimos, entre outras respostas.
As necessidades de crédito das empresas são canalizadas principalmente através do sistema bancário. As empresas que realizam maioritariamente obras privadas e as que se dedicam maioritariamente a obras públicas captam crédito em 66,8% e 66,9%, respetivamente, de bancos privados e públicos.
Fonte: https://www.infogremiales.com.ar/la-construccion-perdio-1-de-cada-6-empleos-registrados-desde-que-asumio-javier-milei/
Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/12/08/la-construccion-perdio-1-de-cada-6-empleos-registrados-desde-que-asumio-javier-milei/