Nesta segunda-feira houve uma nova audiência conjunta de siderúrgicas entre a UOM e a Câmara Argentina do Aço que terminou em fracasso. Há 6 meses que não chegam a um ponto de encontro para finalmente actualizar os salários dos trabalhadores. Os trabalhistas entraram em recesso até quinta-feira, 13 de junho, e instaram as partes a negociar em privado.

A UOM e a Câmara Argentina do Aço acrescentam uma nova audiência conjunta sem acordo para a Filial 21 das siderúrgicas. O drama salarial no setor se arrasta desde novembro de 2023 com ofertas do empregador que deixam os rendimentos dos trabalhadores muito para trás e com perda crescente de poder de compra.

A audiência de segunda-feira, 3 de junho, foi encerrada sem acordo e o Ministério do Trabalho chefiado por José Corderó, ex-gerente da Techint, instou as partes a continuarem negociando individualmente. Entretanto, ditou um quarto intervalo até à próxima quinta-feira, dia 13 do mês.

Enquanto isso, a Acindar confirmou a paralisação da fábrica de Villa Constitución com suspensões. Em resposta a isso, haverá uma nova greve devido ao ajuste geral que a gigante siderúrgica está produzindo.

A empresa esconde-se atrás da queda acentuada da procura dada a recessão económica geral que o país atravessa graças às políticas económicas do Governo. Por outro lado, decidiu de última hora não paralisar a fábrica de San Nicolás, que estava no mesmo caminho da fábrica de Santa Fé.

A UOM considera que existe uma inter-relação entre Paolo Rocca, Techint, o Governo e as joint ventures atrasadas, razão pela qual já realizou diversas mobilizações aos seus escritórios.


Fonte: https://www.infogremiales.com.ar/la-paritaria-siderurgica-lleva-6-meses-sin-acuerdo-y-pasa-a-cuarto-intermedio-hasta-el-jueves-13/

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/06/04/la-paritaria-siderurgica-lleva-6-meses-sin-acuerdo-y-pasa-a-cuarto-intermedio-hasta-el-jueves-13/

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