Uma poética da insurgência zapatista

de Sílvia Marcos


Uma celebração das mulheres zapatistas, protagonistas de um diálogo e de uma luta que ainda está longe de terminar

Desde o seu surgimento público em 1º de janeiro de 1994, o Zapatismo realizou um compromisso transformador “de baixo para cima e para a esquerda” que ofereceu novas formas de interpretar a vida e a política e, com isso, trouxe esperança a um mundo que só Ele sabe como lidar. combinam destruição, miséria, opressão, morte.

Nesta história, as mulheres desempenharam um papel de liderança desde muito cedo, não só reivindicando os seus direitos dentro das suas próprias comunidades, mas também desempenhando um papel activo na organização política e social do movimento.

Esta antologia apresenta-se como uma reivindicação da sua luta, pela mão de uma autora, Sylvia Marcos, cujas obras, nas palavras de Karina Ochoa, “são relevantes e pertinentes não só porque têm a voz das mulheres zapatistas como comum fio condutor, suas caminhadas, reflexões, ações, teorias nomeadas como experiências, horizontes de sentido, cosmogonias e práticas corpopolíticas, mas porque são dotadas de uma polifonia múltipla, produzida pela própria forma como foram construídas, ou seja, através uma conversa que faz uma “transição contínua entre a própria história do autor e as contribuições de um movimento que mobilizou e apelou à ação e à reflexão crítica desde baixo”.

Hoje mais do que nunca é necessário ouvi-los: há muito que aprender com eles e nem sempre lhes foi dada a devida atenção. A luta deles, a nossa luta, ainda está longe de terminar.

https://www.akal.mx/libro/una-poetica-de-la-inurgencia-zapatista_53602/

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Sílvia Marcos

É pensadora comprometida com os movimentos indígenas das Américas, professora e pesquisadora universitária. Promotora da revisão no campo da epistemologia feminista, do pensamento mesoamericano e das mulheres nos movimentos indígenas, é também defensora de uma hermenêutica, teoria e prática feminista anti-hegemónica. Caminhando com o movimento zapatista, ela afirma que esta insurgência poética não é apenas uma luta atual por justiça, mas se baseia numa recriação móvel da episteme mesoamericana, além de ser um horizonte vivo, cativante e esperançoso para as mulheres. Tem publicado amplamente seu pensamento crítico em artigos e livros, entre os quais vale destacar Retirado do gênero Lips e

Eros nas religiões mesoamericanas

(2006, traduzido como Tirado dos lábios: gênero e eros na Mesoamérica, 2011), Religião e gênero (vol. 3 da Enciclopédia Ibero-Americana de Religiões, 2004), Diálogo e diferença: desafios feministas à globalização (2008), Mulheres, indígenas, rebeldes, Zapatistas (2011), Outro mundo, outro caminho (2017).

Ela recebeu o prêmio Frantz Fanon pelo conjunto de sua obra em 2024.

https://www.akal.mx/autor/sylvia-marcos-6/
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Vídeo

Apresentação de “Uma poética da insurgência zapatista”, com Sylvia Marcos e Karina Ochoa

https://www.youtube.com/live/eEAavRRyW00?si=latOGNwjMHX-Wp_s

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Livros para baixar: https://radiozapatista.org/?page_id=20465

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Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/03/05/mexico-una-poetica-de-la-insurgencia-zapatista/

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