Os sindicatos docentes e não docentes asseguram que a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, prometeu gerir os recursos perante o ministro da Economia, Luis Caputo, mas não cumpriu. Por isso voltam com duas novas jornadas de luta e por sua vez se juntarão às mobilizações no Congresso contra a Lei de Bases que estão previstas para esta quarta-feira.
Ouça a reportagem de Agustín Mazuy da FM Raco de Tucumán.
Começa nesta terça-feira uma nova greve de 48 horas nas universidades públicas de todo o país para exigir reajuste salarial.
Os sindicatos docentes e não docentes asseguram que a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, prometeu gerir os recursos perante o ministro da Economia, Luis Caputo, mas não cumpriu. Por isso voltam com duas novas jornadas de luta e por sua vez se juntarão às mobilizações no Congresso contra a Lei de Bases que estão previstas para esta quarta-feira.
Como no resto do país, em Tucumán professores e não professores de nível universitário aderem à medida de força convocada pela Federação de Professores Universitários e outros sindicatos.
Walter Díaz, professor da Faculdade de Bioquímica da Universidade Nacional de Tucumán e secretário-geral da ADUNT, destacou que a falta de resposta do governo às demandas de reestruturação salarial é um dos principais motivos desta medida contundente. Em diálogo com a FM Raco, disse que Pettovello “reconheceu que houve atraso nos salários e que falaria com Caputo para ver se havia possibilidade de recomposição”.
Uma reunião havia sido marcada para quinta-feira da semana passada, mas não se concretizou. “Estava marcado para sexta-feira e não foi feito”, disse Díaz. “Isso forçou tanto professores como não professores a convocar a greve para esta quarta-feira”, acrescentou.
O dia da greve coincide com o debate da Lei de Bases no Senado. A Frente Sindical Universitária, dado o avanço e a importância do projeto de lei enviado pela Executiva Nacional, apelou à mobilização e manifestação quando esta lei for discutida.
“Em Tucumán seremos mobilizados. Coordenado com o que vai acontecer na quarta-feira, com todas as armas voltadas para resolver e reconhecer a questão salarial, e por outro lado que a lei básica não sai pelo grande dano que representa para todo o povo argentino, que lei for aprovada”, concluiu.
Fonte: https://agencia.farco.org.ar/home/nuevo-paro-de-48-horas-de-docentes-y-no-docentes-en-las-universidades-de-todo-el-pais/
Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/06/11/nuevo-paro-de-48-horas-de-docentes-y-no-docentes-en-las-universidades-de-todo-el-pais/