O conflito sanitário nacional não diminui, apesar das ameaças dos governos aos trabalhadores. Um panorama das frentes abertas em todo o país.

Em Neuquén começou hoje uma retenção de tarefas que durará a semana inteira. No dia 7 de Novembro haverá uma paralisação total das actividades na província. Os profissionais de saúde, reunidos em Siprosapune, exigem uma carreira na saúde, igualdade de remuneração para todos os trabalhadores e rejeitam as ameaças do governo Figueroa de declarar ilegal a medida de força.

Após a greve e mobilizações da quarta-feira, 30, a Assembleia de Delegados de Asspur, em Río Negro, decidirá sobre a continuidade do plano de luta, dada a falta de resposta do governador Weretilneck à sua exigência de recomposição salarial.

Os trabalhadores da saúde de San Luis, representados pela APTS, realizaram uma greve na sexta-feira na Maternidade Villa Mercedes, no Centro Integral de Oncologia e no Hospital de Saúde Mental. Esta semana, as greves continuarão em outros estabelecimentos, exigindo a transferência para a fábrica e a não eliminação do horário integral.

Em La Rioja, a Aproslar está em estado de alerta e mobilização devido ao fracasso do governo Quintela em recompor o salário base e aumentar o valor dos guardas.

Após a greve de terça-feira, 29, convocada pela Aprosa, diante de uma oferta salarial insuficiente, o governo ditou a conciliação obrigatória em Santa Cruz.

No hospital Posadas continuam as medidas de visibilidade e mobilização, exigindo a reintegração dos demitidos pela administração do presidente Milei.

Na Cidade de Buenos Aires, quarta-feira, dia 6, às 10h, os trabalhadores do Hospital Oncológico Roffo, pertencente à Universidade de Buenos Aires, realizarão uma rádio aberta nas portas do estabelecimento. Enquanto isso, os trabalhadores do CESAC nº. 1 do bairro Núñez, acompanhado de organizações comunitárias, rejeitará a decisão da Prefeitura de colocar à venda o imóvel do centro que atende milhares de pacientes por mês.

Em Escobar, província de Buenos Aires, uma grande assembleia de trabalhadores pediu ao Ministro Kreplak que destituísse o diretor do hospital por maus-tratos e violência no local de trabalho.

Já no Hospital Garrahan, convocado pela Associação de Profissionais e Técnicos, auto-organizada e ATE, haverá greve com festival solidário na sexta-feira, dia 8.

Na quarta-feira, dia 6, às 15h, no mesmo hospital, a Fesprosa fará parte de uma Câmara Municipal Aberta, onde organizações de saúde de todo o país prepararão uma ação nacional para unificar as lutas em defesa dos direitos laborais e da saúde pública.

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/11/04/sigue-el-conflicto-de-salud-en-todo-el-pais/

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