Escrevendo em 2013 sobre a financeirização da economia capitalista em seu livro Lucro sem produçãoo economista Costas Lapavitsas, da Universidade de Londres, observou que “a estreita associação da financeirização com o marxismo remonta pelo menos aos insights avançados pela corrente de Revisão Mensal”, como exemplificado pelo trabalho de SENHOR editores Harry Magdoff e Paul M. Sweezy. Décadas antes de a questão do crescimento explosivo das finanças na economia capitalista ser levada a sério pelo establishment econômico, Magdoff e Sweezy argumentaram que a estagnação secular da produção sob o capital monopolista e a explosão financeira estavam conectadas em uma relação simbiótica da qual não havia fuga visível dentro do sistema. Isso foi expresso sucintamente em seu relatório de 1983 SENHOR artigo, “Produção e Finanças”.
No presente artigo, publicado originalmente como “Notas dos editores” de outubro de 1993 na SENHOR, Magdoff e Sweezy argumentaram que, embora tanto a desaceleração de longo prazo da economia capitalista quanto o crescimento das finanças relativas à produção fossem às vezes reconhecidos na literatura econômica e empresarial, a conexão entre os dois processos era amplamente ignorada. Quatro anos depois, em “Mais (ou Menos) sobre Globalização” na edição de setembro de 1997 da SENHOR, Sweezy referiu-se à “financeirização do processo de acumulação de capital”. Hoje, o problema da estagnação-financeirização continua sendo a principal contradição econômica no núcleo capitalista – um espectro que continua a assombrar Wall Street.
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Fonte: mronline.org