Depois de um ano de campanha sistemática de estigmatização contra os trabalhadores do Estado, o governo de extrema-direita de Javier Milei não implementou o concurso público para ingresso no Estado com o único objectivo de poder continuar a escolher a dedo trolls e militantes pró-governo, Rodolfo considerou Aguiar, secretário-geral da ATE.
Após o Ministro da Desregulamentação e Transformação do Estado, Federico Sturzenegger, publicar dois decretos que modificam o regime de contratação no Setor Público, o secretário-geral da ATE Nacional, Rodolfo Aguiar, avaliou que “depois de encherem a boca falando mal e estigmatizando o público emprego, o Governo teve a oportunidade de estabelecer a entrada no Estado através de concurso público, mas não ousou.”
“Este decreto não elimina o dedo de um presidente, de ministros ou de um deputado para ingressar na Administração Pública. Eles fizeram questão de deixar uma brecha aberta para que trolls e militantes libertários pudessem entrar no Estado. Esta norma ainda não garante à sociedade que quem entra seja o mais apto e capaz, e que isso por sua vez se traduz na melhoria da qualidade do emprego público”, acrescentou o dirigente. Entre seus artigos, o Decreto 1.148/24 estabelece que qualquer novo registro no Estado deverá ser aprovado pela pasta liderada por Sturzenegger.
AGORA!!
TINHAM A OPORTUNIDADE MAS NÃO OUSAM ESTABELECER A ENTRADA NO ESTADO POR COMPETIÇÃO!!ELES DIFAMINAM, ESTIGMATIZAM, MAS DEIXAM UMA PASSAGEM ABERTA PARA COLOCAR LIBERTÁRIOS!!
Depois de encherem a boca falando mal e estigmatizando o emprego público, os… pic.twitter.com/4LZ4JBpLqQ
— Rodolfo Aguiar (@rodoaguiar) 31 de dezembro de 2024
Enquanto isso, o Decreto 1.149/24 estabelece a contratação anual de todos os trabalhadores aprovados na Avaliação Geral de Conhecimentos e Competências durante o mês de dezembro, conforme exigência do sindicato. Neste quadro, Aguiar destacou: “Claro que depois da gigantesca fraude laboral e da reprecarização que o Governo decidiu fazer logo que tomou posse, a contratação anual surge não só como um progresso, mas como uma resposta a um das principais reivindicações que Ele propôs ao Executivo desde o início.”
“Continuamos a exigir o cumprimento da Constituição Nacional e a garantia do direito à estabilidade no emprego público, através da incorporação no quadro de pessoal permanente dos mais de 57 mil trabalhadores contratados durante muitos anos em diferentes modalidades”, acrescentou o secretário-geral da ATE. Nacional.
“Sem estabilidade, sem salários dignos para os funcionários do Estado e sem o necessário investimento orçamental em todas as áreas públicas, não há direitos para o nosso povo, especialmente para os grupos sociais mais vulneráveis que são os verdadeiros utilizadores do sistema público de saúde e educação. previdência social, entre outros”, concluiu.
Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/12/31/el-gobierno-tenia-la-oportunidad-de-establecer-el-ingreso-al-estado-por-concurso-publico-pero-no-se-animo/