A proposta foi promovida pelo partido no poder e apoiada pelos blocos PRO, União Cívica Radical (UCR), Inovação Federal, Fazemos a Coligação Federal e a Coligação Cívica.

A Câmara dos Deputados da Nação deu meia sanção ao projeto de lei que estabelece a escolaridade obrigatória como “serviço estratégico essencial”, com o qual limita a greve dos professores porque visa garantir que em todos os níveis e modalidades sejam mantidas. escolas e garantir um percentual mínimo de frequência nos dias de greve.

A proposta foi promovida pelo partido no poder e apoiada pelos blocos PRO, União Cívica Radical (UCR), Inovação Federal, Fazemos a Coligação Federal e a Coligação Cívica.

O deputado Alejandro Finocchiario (PRO) defendeu o projeto e garantiu que ele busca “alcançar um equilíbrio para que as crianças possam ser educadas sem cercear o direito constitucional de greve dos professores”.

“O que dizemos é que, em caso de medida contundente, a escola deve estar aberta, os diretores devem ser responsáveis ​​por garantir que isso aconteça e deve haver um guarda para receber as crianças”, explicou.

Na mesma sessão em que este projecto de limitação do direito à greve recebeu meia sanção, o partido no poder e os seus aliados recusaram-se a sancionar os deputados que visitaram criminosos da ditadura condenados por raptos, tortura, homicídios e roubo de bebés, entre outros crimes contra a humanidade.

Por sua vez, Christian Castillo, da Frente de Esquerda, afirmou que esta iniciativa é inconstitucional e visa responsabilizar os professores. Eles “são as heroínas e heróis deste filme, não os culpados e esta lei os culpa”.

Criticou também a política de definanciamento e ajustamento do governo de Javier Milei à população em geral, mas ao sector dos trabalhadores da educação em particular, como a eliminação do Fundo Nacional de Incentivo ao Professor (Fonid).

Para piorar a situação – continuou Castillo – votam “uma lei que é uma farsa” porque a declaração de serviço social “é válida para qualquer atividade onde a saúde, a vida ou a segurança das pessoas estejam em perigo”.

“Tanto para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em muitas resoluções que disseram que isto não se aplica à educação e portanto a greve dos professores não pode ser regulamentada desta forma. Como disse o Supremo Tribunal de Justiça da Nação, isso não funciona”, acrescentou.


Fonte: https://agencia.farco.org.ar/home/el-oficialismo-y-sus-aliados-dieron-media-sancion-al-proyecto-que-limita-las-huelgas-docentes/

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/08/15/el-oficialismo-y-sus-aliados-dieron-media-sancion-al-proyecto-que-limita-las-huelgas-docentes/

Deixe uma resposta