SoldePaz Astúrias
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Hoje, 11 de maio de 2024, completam 2 anos desde o assassinato deliberado de Shireen Abu Aklehjornalista palestino-americano que trabalhava para a Al Jazeera e que foi baleado na cabeça pelo exército israelense.
Os sionistas primeiro negaram, atacaram com violência no seu funeral… e quando todas as provas não puderam ser escondidas… NADA, apesar da nacionalidade norte-americana da jornalista…
Shireen Abu Akleh, referência entre os informantes do Oriente Médio, cobria um ataque do Exército israelense em Jenin (Cisjordânia) quando foi baleada na cabeça. Ela estava perfeitamente identificada, com colete e capacete onde se lia a palavra imprensa, e estava acompanhada por outros editores e cinegrafistas, um grupo visível.
Dois anos se passaram desde aquele crime. Neste período foram obtidas respostas, mas nenhuma responsabilidade foi assumida nem houve qualquer reparação. A sua família e colegas tentam garantir que o seu caso não caia no esquecimento e tenham recorrido à ONU, ao Tribunal Penal Internacional e até ao Papa Francisco.
O funeral de Abu Akleh aconteceu em 13 de maio em Jerusalém. O comboio parou no Hospital Francês, onde a polícia israelita espancou os seus enlutados enquanto tentavam carregar o caixão, que quase caiu no chão numa cena caótica e impressionante.
Por fim, foi transportada para a Catedral da Anunciação, por ser cristã, para ser sepultada no cemitério do Monte Sião, na Jerusalém ocupada, onde repousa ao lado dos pais.
O Sindicato dos Jornalistas Palestinianos e a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) apresentaram uma nova queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI) em nome da família do jornalista.
O irmão de Abu Akleh, Anton, disse em Haia, ao apresentar o recurso, que eles fariam “tudo o que fosse necessário” para garantir a responsabilização pelo seu assassinato. “Tal como defendemos e como indicam outros relatos, foram disparados mais de 16 tiros contra Shireen e os meios de comunicação e seus colegas que estavam naquele local (…). “Eles até atacaram a pessoa que tentava levá-la para um local seguro depois que ela desmaiou”, insistiu. “Quem dispara contra a imprensa está a tentar matá-la intencionalmente”, sublinhou.
O TPI decidiu em 2021 que tem jurisdição sobre a violência e os crimes de guerra que ocorreram nos territórios palestinianos ocupados.
Desde Outubro passado, o número de jornalistas palestinianos exterminados ascende a…..144. O último ontem Baha Okashacujo corpo podemos ver nas imagens como o resgatam dos escombros.
Hoje também é dia de kuffiya. Símbolo da população da Palestina. Diz-se que representa as redes dos pescadores palestinos, o mar, a tradição… E agora é também um símbolo de SOLIDARIEDADE global com aquele povo que o sionismo procura exterminar.
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Link relacionado: https://es.wikipedia.org/wiki/Shireen_Abu_Akleh
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Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/05/12/palestina-shireen-abu-akle-in-memoriam/