Neste domingo, 29 de janeiro, a justiça foi lembrada e exigida novamente para Luciano Arruga no espaço que leva seu nome, em Lomas del Mirador, La Matanza, que funciona no que foi sede do destacamento policial onde foi visto com vida pela última vez. em 31 de janeiro de 2009.

“14 anos se passaram desde o desaparecimento forçado seguido da morte de Luciano e, salvo algumas atualizações, poderíamos fazer o exercício de copiar e colar do que estamos dizendo desde janeiro de 2009. A máquina de desaparecimento do estado, que não cessou desde 1983, Ele cumpriu cada uma das etapas que executa religiosamente diante de um crime como o de Luciano: sequestra, mata, desaparece e garante a impunidade. Para isso, tem dispositivos claros: a classe política que povoa os bairros populares com policiais, a juta que mata, e os tribunais que passam a bola sem resolver nada. Nós sabemos. Você que nos lê sabe disso. E eles também”, criaram familiares e amigos do Espaço Luciano Arruga.

“Vamos continuar insistindo, apesar da implacabilidade da estrutura criminal do Estado, na busca por justiça. Para Luciano, mas também entendendo que nesta jornada unimos forças com outras injustiças, de todos os tipos, mas com um denominador comum: o Estado. Nos desaparecimentos, nos assassinatos, na fome, na pobreza, na contaminação ambiental, nas cidades fumigadas, na repressão nas prisões e em qualquer merda opressiva que apareça, o Estado está presente. Quem governa governa”, declararam 14 anos depois desses acontecimentos.

“Além disso, sabemos de uma coisa: Luciano se multiplicou. E esse é o nosso objetivo primordial: não só não esquecê-lo, mas também que o seu nome seja replicado. Hoje, cada espaço, cada texto, cada bandeira, camiseta, colegial, cadeira, rádio, cada nome de Luciano Arruga é uma vitória da nossa luta diária”.

“Talvez o fogo final seja a soma de pequenas chamas que pouco a pouco se acendem. O resultado é o mesmo: queima.”

Source: https://argentina.indymedia.org/2023/01/30/14-anos-sin-luciano-arruga/

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