O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da República Argentina (UOCRA) não só se declarou em alerta e mobilização, como também solicitou aos trabalhadores demitidos e suspensos que permanecessem nas respectivas oficinas. A determinação veio após o anúncio de Javier Milei de paralisar todas as obras públicas no país.

A medida da UOCRA foi anunciada após o anúncio do presidente da Câmara Argentina de Construção (Camarco), Gustavo Weiss, que garantiu que “começou a haver telegramas de demissão” dentro das empresas do setor depois que o presidente eleito Javier Milei confirmará que seu governo não continuará com obras públicas.

O documento da UOCRA traz a assinatura de Rubén Pronotti, Secretário de Organização e União da entidade nacional. Esta é uma circular enviada aos secretários gerais e delegados responsáveis ​​pelas seções do país:

“Visto mais uma vez e face à actual situação de rumores de paralisação de obras públicas dependentes da Nação que estão no seu raio de acção, esta União tem condições de actuar da seguinte forma”, abre.

E detalha, primeiramente, “Reportar a situação levantada ao Ministério ou Secretaria do Trabalho”.

E pede “Proceder aos referidos despedimentos ou suspensão com medidas de atuação sindical em defesa dos direitos dos colegas, tais como: Permanência na fábrica até à reincorporação; Estado de Alerta e Mobilização; e Notificar esta Secretaria das obras em questão para comunicação com as empresas envolvidas.

Por fim, a notificação interna sublinha que espera “que o que foi proposto não aconteça e que a defesa dos direitos dos trabalhadores não esteja envolvida”.

Em comunicado oficial, a UOCRA alertou “o sector empresarial da nossa indústria que o actual governo em exercício garantiu a execução das correspondentes rubricas orçamentais até Dezembro deste ano, o que garante a normal execução e continuidade das obras em curso. é por isso que não existem argumentos válidos que justifiquem a implementação de demissões, que em nada contribuem para a paz social para a qual todos devemos contribuir de forma responsável”.

“A indústria da construção é um sector chave para o desenvolvimento do país, um motor da actividade económica e um multiplicador de emprego genuíno, pois gera mais de 1 milhão de empregos directos e indirectos”, lembraram e acrescentaram: “As obras públicas são , em qualquer lugar do mundo, um investimento, não uma despesa.”


Fonte: https://www.infogremiales.com.ar/por-el-freno-a-la-obra-publica-la-uocra-nacional-se-declaro-en-estado-de-alerta-y-movilizacion- y-con-un-documento-interno-le-ordeno-a-los-trabajadores-permanezcan-en-los-obradores/

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2023/11/27/por-el-freno-a-la-obra-publica-la-uocra-se-declaro-en-estado-de-alerta-y-movilizacion-y-con-un-documento-interno-le-ordeno-a-los-trabajadores-que-permanezcan-en-los-obradores/

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