“Esperamos que a Bullrich não aplique nenhum protocolo inconstitucional”, afirmou o sindicato. O sindicato resolveu a medida em sessão plenária com mais de mil delegados de todo o país.

Após extensa sessão plenária federal realizada na última segunda-feira com mais de mil delegados de todo o país, a Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) decidiu por unanimidade realizar nesta quinta-feira um novo Dia Nacional de Luta com mobilização na sede do Techint, brandindo que é onde as decisões do governo são realmente tomadas.

“Temos que expor quem realmente governa. As principais decisões não são mais tomadas no Balcarce 50”, disse Rodolfo Aguiar, secretário-geral do sindicato.

“Esperamos que Bullrich não aplique nenhum protocolo inconstitucional para limitar ou condicionar uma mobilização absolutamente pacífica”, disse Aguiar a propósito da marcha de hoje. “Se fizerem operações desproporcionais para fins de disciplinar os trabalhadores, esperamos que o custo destas seja cobrado de Paolo Rocca. A Polícia tem que estar lá para proteger e cuidar das pessoas, não estar ao serviço exclusivo dos poderosos”, assegurou.

Além disso, no plenário desta segunda-feira, foram votadas duas novas mobilizações com data a definir. A primeira, diante do Congresso Nacional no dia em que a Lei de Bases é discutida no Senado. A segunda, em Córdoba, quando o Governo executa o Pacto de Maio.

Neste quadro, o sindicato enviou uma nota ao Ministério do Capital Humano chefiado por Sandra Pettovello na qual indicava: “As desastrosas políticas de ajustamento do Governo continuam a atacar o nosso povo: os salários e as pensões são pulverizados, enquanto a inflação cresce constante; Desmantelam-se áreas completas do Estado, fechando organizações e programas essenciais de promoção e proteção de direitos, demitindo trabalhadores sem qualquer tipo de justificativa, inclusive pessoas com deficiência e pessoas que ingressaram pela cota de trabalho travestis-trans; a pobreza e a miséria estão a aumentar exponencialmente; a saúde, a educação, a ciência, a cultura e o bem-estar humano são atacados; A produção e as pequenas e médias empresas são destruídas, eliminando subsídios e políticas de proteção; a nossa soberania nacional é doada ao doarmos os recursos naturais e áreas estratégicas do Estado.”

A ATE irá mobilizar-se para exigir:

* Restabelecimento imediato de todas as demissões e interrupção das demissões.

* Regularização de todos os vínculos contratuais e mudança para Planta Permanente

todos os trabalhadores.

* Aumentos salariais e de aposentadoria que superam a inflação.

* Indeferimento da restituição do Imposto de Renda.

* Cessação das políticas de ajustamento, miséria e fome.

* Rejeição de qualquer privatização de empresas públicas.

* Defesa do Fundo Garantidor da Sustentabilidade (FGS) e de todos os

trabalhadores aposentados.

* Cancelamento do Protocolo Antimobilização.

* Cessação das políticas de intimidação contra os trabalhadores do Estado.

* Anulação do DNU 70/23.

* Rejeição da Lei de Bases.

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/05/16/ate-moviliza-a-techint-a-las-12-tenemos-que-poner-en-evidencia-a-quienes-realmente-gobiernan/

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