Os presidentes da Confederação Argentina de Médias Empresas (CAME), da União Industrial Argentina (UIA), da Câmara Argentina de Comércio e Serviços (CAC) e da Sociedade Rural Argentina (SRA) saíram para cruzar o bônus de 60.000 pesos acordado pelo Governo e descreveu-o como “imposição estatal”. “Da Sociedade Rural não podemos enfrentá-lo”, disse Nicolás Pino.

Foi hoje publicado o Decreto de Necessidade e Urgência Presidencial 438/2023, com o qual foi formalizada a atribuição e será concedida “pela única vez” aos trabalhadores em relação de dependência no sector privado, em Jurisdições e Órgãos do Executivo Nacional Poder e no Regime de Contrato de Trabalho do Pessoal de Residências Particulares.

O decreto assinado por todo o Gabinete nacional estabelece que a rubrica será paga pelos empregadores em duas parcelas de US$ 30 mil com os salários auferidos nos meses de agosto e setembro.

Paralelamente, os empregadores começam a unir forças e setores para rejeitar o pagamento e abrir um manto de dúvidas sobre a sua efetiva aplicação.

Ontem estiveram os presidentes da Confederação Argentina de Médias Empresas (CAME), Alfredo González; o Sindicato Industrial Argentino (UIA), Daniel Funes de Rioja; a Câmara Argentina de Comércio e Serviços (CAC), Mario Grinman, e a Sociedade Rural Argentina (SRA), Nicolás Pino, que rejeitaram a “imposição estatal”.

González, por sua vez, sustentou que “a paridade é a ferramenta que os particulares dispõem para tentar lidar com a inflação”. Além disso, afirmou que as PME não têm condições de pagar o bónus devido à crise do sector: “As vendas a retalho estão a cair há um ano. Isto afecta as PME porque mais de 75% do que é produzido é para consumo interno”, afirmou.

Grinman foi mais longe: “o Governo não deve interferir nas relações entre entidades privadas porque gera distorções. Um comerciante de Santa Fé e Callao, onde circulam pessoas a cada minuto, não é o mesmo que um de La Quiaca”.

“A questão salarial não é um obstáculo. Entendemos a realidade e as necessidades trabalhistas. A questão é que é preciso ter muito cuidado porque nem todos conseguem cumprir”, acrescentou Funes de Rioja.

Por fim, Pino reafirmou: “Da Sociedade Rural não podemos enfrentar, como setor, o pagamento desse dinheiro, além da situação individual de cada produtor”.


Fonte: https://www.infogremiales.com.ar/scrum-empresario-que-pone-en-duda-el-pago-del-bono-de-60-mil-pesos-anunciado-por-el-gobierno- desde-la-sociedad-rural-no-lo-podemos-afrontar/

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2023/08/31/scrum-empresario-que-pone-en-duda-el-pago-del-bono-de-60-mil-pesos-anunciado-por-el-gobierno-desde-la-sociedad-rural-no-lo-podemos-afrontar/

Deixe uma resposta