A Associação Évame-Oroza acolhe este sábado, dia 24, pelas 19h30, um dia em que versos, música de autor e performance unem as suas essências para colocar a força avassaladora da poesia diante dos olhos do público.

Sob o título EURia e o Lobo. Poemas anti-sociais e versos violentosacontecerá um emocionante encontro com os espectadores.

EURia e o Lobo. Poemas anti-sociais e versos violentos É um recital poético musical com nuances teatrais que tem como centro a obra literária da poetisa Iria Bragado e do poeta Rafael López Vilas.

Iria Bragado sim Rafael López Vilas Eles recitarão seus próprios versos, ao mesmo tempo que emprestarão suas vozes para recitarem uns aos outros e vice-versa; Seus poemas também serão interpretados por vozes e estilos tão diferentes quanto os da escritora. Susie DelaTorre e o artista hispânico cubano Orisel Gaspar.

Composições de obras literárias de cantores e compositores Paulo Vila e a dupla formada por Orisel Gaspar e Companhia Pedro Romanocompõem a contribuição musical, enquanto o toque performativo ficará a cargo da atriz Orisel Gaspar.

Iria e o Lobo. Poemas anti-sociais e versos violentos

O dia decorrerá nas instalações sociais da Associação Évame-Oroza, no emblemático edifício A Casa da Collona, ​​​​na conhecida Praza do Abanico, situada no Casco Vello Alto de Vigo.

A missão da associação Évame-Oroza é salvaguardar e promover o conhecimento e a divulgação do legado literário de Carlos Oroza (Viveiro, 1923-Vigo, 2015), fortalecendo a ponte bicultural que, com o legado do poeta, une a criação literária em espanhol e em galego. Pretende também funcionar como catalisador e abrigo das preocupações culturais das novas gerações, tanto no domínio da narrativa como da poesia.

Rafael López Vilas muda de pele e vira O Lobo está aqui: “Não vim para agradar, meu trabalho é como derramar limão em uma ferida”.

“…Queima como o próprio fogo do inferno, não quero te enganar. Nem, claro, também… López Vilas é um lobo que grita alto entre um pântano de versos e ovelhas enquanto caminha contra a corrente num cabo…” (Vicente Muñoz Álvarez no seu prólogo à coleção de poemas VOSOTOS, EL PUEBLO publicado pela Editorial Versátil)

“Temos que ter critério e perdemos o sentido crítico para além das coisas que nos dão mastigação para repetirmos como ovelhas…” (entrevista a Xoan Carlos Gil)

Iria Bragado define-se como poetisa, mãe e activista: “Colocar o dedo na ferida inspira-me muito”, afirma a escritora.

Iria Bragado “não tem medo de se afastar do metafórico para cuspir as verdades na nossa cara, jogando sempre nessa linha entre o manifesto e a letra, Versos violentos é, acima de tudo, uma obra corajosa” (Susana Villaverde no seu prólogo do livro de poemas VERSOS VIOLENTOS publicado pela Editorial Saurobuks)

“…procuro colocar palavras nas coisas que não têm nome e são evidentes… aquelas coisas que não decidimos e com as quais somos obrigados a conviver…” (da entrevista realizada por Naomi Ferreira)

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2024/02/25/iria-y-el-lobo-poemas-antisociales-y-versos-violentos-por-iria-bragado-y-rafael-lopez-vilas/

Deixe uma resposta