Uma infinidade de diversidades exigiu “um Orgulho com direitos e um Estado democrático que os garanta” neste sábado na 32ª edição da Marcha do Orgulho LGTBIQ+.

Fotos: Nicolás Solo ((i))

Crônica: Claudia Castro T. – Mink’a Comunicação em Red Eco.

A comunidade LGBTIQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais e queer) se reuniu neste sábado, no centro de Buenos Aires, para a 32ª edição de uma manifestação que acontece ininterruptamente desde 1992.

As ruas da cidade de Buenos Aires testemunharam uma grande variedade de pessoas e carros alegóricos que se reuniram no centro de Buenos Aires.

Uma infinidade de diversidades vestidas de cores diferentes, com bandeiras, glitter e muitas lembrancinhas construíram uma maré de arco-íris que cobriu as ruas. Com diferentes apelos exigiram “um Orgulho com direitos e um Estado democrático que os garanta”. Face às eleições presidenciais deste mês, enfatizou a necessidade de mais democracia e questionou as posições “anti-direitos” propostas por La Libertad Avanza.

Por sua vez, Sharon Mendoza, da Comunidade Tilcara, chegou como Malonera de Coyas e Maricas e indicou que “nos sentimos felizes por participar nesta marcha, especialmente mais por causa da bandeira wiphala, o que significa que somos da comunidade de origem. “Somos bichas deste território.” Acrescentou ainda que “viemos tornar visível aqui a marcha por território, porque somos bichas sem território, sem domicílio e dirigidos por todos. “Lutamos por todos os lados e apoiamos o Malón de La Paz.”

Vale lembrar que o Malón de La Paz, instalado em 1º de agosto diante do Congresso, ainda continua solicitando a intervenção da província, para declarar a reforma inconstitucional e para impedir as perseguições judiciais aos que protestam contra ela.

Fotos: Nicolás Solo ((i))

Nessa linha, Daniel Ibarra, pertencente ao coletivo Diversidade Boliviana na Argentina, destacou que “estamos aqui mostrando à nossa comunidade que existe uma comunidade diversificada dentro da comunidade boliviana. Todos os anos viemos tornar visível que estamos presentes e merecemos o respeito da comunidade, por isso estamos aqui com a nossa dança, com a nossa cultura, com os nossos colegas, com a nossa bandeira, para podermos mostrar que existe um comunidade e não queremos discriminação.”

Fotos: Claudia Castro T. – Mink’a Comunicación en la Red Eco.

Neste contexto, milhares de cartazes mostraram claro apoio à defesa dos direitos alcançados, entre um dos slogans do Orgulho está a democracia em referência aos 40 anos.

As atividades começaram ao meio-dia com diversos shows musicais como La Joaqui, Angela Torres, entre outros, além de contar com uma feira de comida e artesanato, localizada próximo à Casa Rosada.

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2023/11/06/marcha-del-orgullo-2023/

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